Elis Silva lança em Resende Costa, sua cidade natal, o romance “Teia” 554sv

Uma instigante e potente história de amor, superação e recomeço 4o6r16


Cultura

André Eustáquio 28/05/20250 2b2r15

fotoElis Silva, autora do romance Teia lançado em Resende Costa no dia 2 de maio (fotos arquivo pessoal)

O CAT (Centro de Atendimento ao Turista) – espaço de acolhida, informação ao turista e sede da Secretaria Municipal de Turismos, Artesanato e Desenvolvimento Econômico, recebeu, no último dia 2 de maio, o evento de lançamento do romance “Teia”, de Elis Silva, 194 páginas, publicado pela BC Editora. A autora do livro é professora de Física do Instituto Federal de Minas Gerais, Campus Ouro Preto. As vivências de adolescente em sua cidade natal, Resende Costa, inspiraram a criação e o enredo do romance que estimula o leitor “a refletir sobre a importância dos laços familiares, a força do amor e a capacidade de recomeçar”.

Durante o lançamento do livro, a autora conversou com o público sobre a obra e sua imersão na literatura. “Teia” é a segunda obra publicada de Elis Silva que tem a participação no livro “Sangrando Vozes em Todas as Direções”, publicado em 2024 também pela BC Editora, com o conto “Vestido Estampado”. Em conversa com o JL, Elis revelou sua paixão pela escrita e revelou que já tem outros projetos autorais, entre eles a publicação de textos de divulgação científica.

Como surgiu o interesse pela literatura, especialmente sobre a escrita de um romance de ficção? Sempre gostei de ler romances, desde a adolescência, mas foi durante a pandemia (de Covid-19) que comecei a escrever. Às vezes, eu observava alguma situação do cotidiano e pensava naquela cena por longo período: o que levou àquela situação, o que pode acontecer depois? E quando decidi escrever a primeira história, me apaixonei pelo processo da escrita. Quando comecei a escrever Teia já tinha a trama principal na minha cabeça, mas foi no momento da escrita que os detalhes da história se construíram. E a vivência no interior, cheia de casos e histórias interessantes, foi uma grande inspiração. A ficção pode ter inspirações e traduzir muitas situações do cotidiano, mas não tem compromisso com o real, diferente de uma biografia ou de um texto técnico.

Você é doutora em física e possui uma trajetória de professora dedicada ao ensino da ciência. Como conciliar sua formação científica com a escrita literária? Vejo a escrita como um momento de lazer, quando consigo me desligar do trabalho. Então escrevo nos momentos de folga, sem pressa, sem prazos e sem cobranças. Tenho planos de conciliar as duas coisas, pensando em textos de divulgação científica. Mas é um projeto para o futuro.

Teia é um romance instigante e potente que atrai o leitor a refletir sobre o amor e a capacidade de recomeçar. O que você destacaria na trama do livro? O romance Teia traz a trajetória de uma mulher nascida e criada em uma pequena cidade do interior de Minas Gerais, que se torna mãe e dona de casa. Após um acidente de carro a personagem principal revê a sua vida em uma perspectiva de fé e amor pela família. O romance aborda o cotidiano da vida no interior, a maternidade, a invisibilidade do trabalho doméstico, perdas e recomeços.

Como foi fazer o lançamento do livro em sua cidade natal, estando presentes seus familiares e amigos? Foi uma noite emocionante! A vida no interior e a família artesã, que são retratadas no livro, foram inspirações do tempo em que vivi em Resende Costa. Por isso, foi muito importante para mim que o lançamento do livro fosse nesta cidade. Compartilhar este momento com meus familiares e amigos foi um momento único!

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